Dulce María ainda provoca comoção nos órfãos do RBD.


Se alguém apostou que a rebeldemania era coisa do passado, perdeu. Ainda existe um punhado de garotos que só falta se descabelar para atrair um pouco de atenção dos cantores do RBD que dão as caras por aqui.

Uma prova do prestígio que os cantores ainda têm foi dada pela visita de Dulce María na semana passada, a cantora passou quatro dias em São Paulo para divulgar seu primeiro CD solo, Extranjera, que deve estar nas lojas no começo de setembro.

A cantora de 24 anos sofreu marcação cerrada de fãs desde a chegada no aeroporto, na quinta-feira. Muitos desses fãs fizeram vigília em frente ao seu hotel, onde, a certa altura, havia uns 200 enfileirados. Entre eles, Penélope Teixeira, de 22 anos, que tatuou nas costas um trecho de um poema feito por Dulce.

“Fui em todos os shows que eles fizeram na cidade” orgulhava-se a garota, prometendo não arredar pé do lugar enquanto não ficasse cara a cara com sua estrela. O esforço valeu à pena: na noite de sexta-feira, enfim Dulce recebeu uns 50 fãs, em grupos de cinco, presenteados com um bate-papo, poses para foto e autógrafos.

Mas o cordão dos contentes tinha ao menos uma voz dissonante, a de Douglas Severo, de 19 anos, que não escondia sua contrariedade mesmo após entrar no hotel.

“Ela foi legal em receber a gente, mas podia ter feito isso mais cedo. Na realidade, sou fã mesmo é da Anahí, mas estou aqui para acompanhar amigos” disse ele.

“A Dulce se orgulha de tirar fotos com fãs sem cobrar nada, enquanto os outros pedem R$ 200, R$ 250 em cada pose. Mas seria melhor que ela não fizesse de graça, mas sem deixar os fãs esperando tanto tempo para tirar uma foto com ela”. *

No sábado esteve no programa Acesso MTV, no bairro paulistano do Sumaré, dando trabalho aos seguranças, que tiveram de conter alguns tietes mais exaltados, que precisaram ser contidos quando tentavam pular os muros da emissora. Ainda no hotel, após entrevista coletiva, um fã que aceitou pagar os R$ 1.300 de diária tentou forçar a barra para entrar junto com os jornalistas e os assessores da artista no elevador.

Sobre o novo trabalho de Dulce, ele não foge um acorde que seja ao estilo meloso que a consagrou quando cantava com Anahí, Christian, Alfonso, Maite e Christopher. Mas, se não for só discurso, parece ter os pés no chão em relação à nova fase de sua carreira.

“Vou caminhar um passo de cada vez, para me firmar como cantora solo. Mas acho que um fenômeno como o RBD não se repetirá jamais”.


Fonte: O Globo e Dulce Brasil

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