Dulce María conta como foi beijar uma mulher na TV.


Apesar dos 20 anos de carreira e 24 de idade, Dulce María garante que ainda está no começo. De passagem por São Paulo para divulgar Extranjera, seu primeiro disco solo depois do fim da novela adolescente Rebelde, a mexicana acredita estar dando o pontapé inicial da vida de cantora e quer dar um tempo da TV e do cinema.

“Sempre combinei as duas coisas, mas quero focar na música. Era um projeto importante”, contou a O DIA por telefone. Autora de quatro das dez canções do disco, ela não vê problema em falar sobre si mesma nas letras. “Gosto de falar porque é uma maneira de me comunicar com as pessoas, transmitir o que penso e sinto para muita gente. E não importa qual país ou língua”, filosofa.

Ansiosa para voltar ao Rio, mas sem agenda de shows definida por aqui, onde esteve para se apresentar com o grupo RBD, Dulce María pretende subir novamente aos palcos cariocas com uma surpresa. “Estou emocionada. Provavelmente, vou gravar em português. E vai ser uma música minha”, adianta ela, que treina o idioma ao conversar com os fãs brasileiros pelo Twitter. Admiradora da música local, ela lista

Ana Carolina, Maria Rita e Ivete Sangalo como suas preferidas. “Gosto muito de samba também”, explica a ruiva.

Entre os últimos trabalhos como atriz está uma participação na série mexicana Mujeres Asesinas, em que interpretou uma lésbica que mata por amor. “Beijar mulher foi um desafio, nunca tinha feito. Por isso, prefiro a música, em que posso ser eu mesma”, minimiza a cantora, que leva fé na versão brasileira de Rebelde, que a Record deve lançar este ano. “O que fizemos era uma versão de uma trama argentina. Vai fazer sucesso sim”, aposta Dulce, garantindo que se encontra “às vezes” com os ex-colegas.

Parente distante da pintora Frida Khalo “Minha avó era prima dela”, a jovem aproveitou a veia artística para ilustrar o livro Dulce Amargo, lançado há dois anos, em que escreveu poemas e divagações. O trocadilho com o título da publicação, que em português significa Doce Amargo, não foi à toa. “Tenho meu jeito, não posso ser doce o tempo todo”, sentencia.

Fonte: O dia online

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