Dulce María não acredita ser o momento para o Festival de Viña.


Dulce María está doente. Pior ainda, foi o dia mais frio da última semana na capital. Mas nem isso nem nada puderam deter o corrente de amor que lhe dedicou uma legião de fanáticas e fanáticos que a receberam na terça-feira no aeroporto e prosseguiram a vigília esta quarta-feira nos arredores do hotel Sheraton, cantando suas canções e saudando à mexicana. É que a devoção pela ex ruiva não é só o gosto por um artista, é um verdadeiro culto no qual os gritos de “te amamos” ou “te amo” se repetem mais que nenhum outro.

Dulce nos recebeu para falar de seu presente, que é seu primeiro disco solista, Extranjera. Sai mais em um mês e por enquanto o single Inevitable já se transformou em sucesso, com seu vídeo entre os mais vistos na internet. Tomando um reconfortante chá, envolvida por um casaco que a fazia parecer tão sexy, o primeiro que faz é falar de seus fiéis, que contribuem uma gritaria incessante de fundo: “Estou feliz por isso, por um lado me sinto fatal (porque está gripada) mas também com tanta força por eles, que tenho que seguir em frente. Tudo por eles. É um amor incondicional que sempre me demonstram e estou super agradecida com todos eles”. Algo que vem vivendo desde ontem: “Os cumprimentei no aeroporto, cantavam Inevitable, me deram uns presentinhos, a verdade é que são incríveis”.

E já passando para Extranjera, ela conta: “Agora sim estou prestes a dar à luz ao meu primeiro bebê, que é este disco. Coloquei todo meu entusiasmo neste disco, porque há uma grande equipe por trás. É algo que realmente me interessa, a música é algo que amo e ao que realmente quero me dedicar. Espero que as pessoas gostem, que se identifiquem e que pouco a pouco posso ir me estabilizando”.

Você pôde fazer tuas próprias canções para o disco, como foi isso?

– Estive compondo MUITO. Escutamos mais de 300 canções, eu escrevi mais de 30 e bom, foi difícil descartar várias, porque obviamente eu me identifico com cada letra , mas acho que houve um repertório muito bom, que escolhemos no final. Está equilibrado em ritmos, pode haver de tudo um pouco.

– Que ritmos, por exemplo?

– Olha, tudo é pop, mas há três diferentes produtores. Carlos Lara, que faz um pop mais tradicional; Axel Dupeyron, que é o que fez “Inevitable”, que é mais electropop e Sebastián Krys, que é mais acústico. Há desses três diferentes visões no disco.

– Você Teve já algum feedback* neste principio de carreira solo? Reações?

– Pois bem, ainda não faço shows, nem saiu o disco, por tanto não podem ter uma idéia muito clara, mas estou muito feliz do recebimento que teve até agora. O vídeo vai muito bem (neste momento entra uma fã desaforada ao hotel e lhe grita que a ama e que desça para cumprimentar a todos), a canção também e as pessoas também.

– Assim estamos vendo ao vivo e direto. Passando a outra coisa, você segue tendo contato com os outros integrantes do RBD? O que você acha sobre o que estão fazendo?

– Sim, não muito, porque cada um está seguindo sua carreira, mas sim há contato. Enquanto eles estejam contentes, eu estou feliz.

– Tivemos Anahí por aqui, na última vez , no Festival de Viña. Houve opiniões divididas. Você Viu algo disso, que te pareceu?

– Não pude ver porque estava no México, mas… pois bem, é que… não sei… não sei o que te dizer.

– Não importa. A propósito de Viña, se nos vem outro Festival. Que tal se você participasse?

– Siiim, me convidaram! Existiu uma proposta para que viesse, mas não acho que seja o momento de vir. Tenho vontade de vir quando tiver um repertório, quando tiver o disco lançado, quando já tiver saído vários singles, para poder ter algo que oferecer às pessoas.

– Bom, mas daqui até fevereiro você já terá o disco lançado e talvez vários singles.

– Sim, mas eu acho que é muito precipitado. É um “monstro” o público de Viña e claro que gostaria de ir algum dia, mas ainda não.

– Tudo bem. Para onde você segue agora, quando te poderemos ver ao vivo?

– Vou a o Brasil, Miami, Porto Rico, Espanha, Guatemala, Colômbia, México e agora é pura promoção. Mais adiante me encantaria poder fazer shows. Mas quero fazer shows íntimos. Porque venho de algo tão grande, que quero fazer algo pequenino, com meus fãs.

– Mais de teatro, de clube, mais acústico?

– Sim, isso me encanta. Já tenho minha banda, escolhi meus músicos no México, assim que é bom.

– Um Próximo single, próximo vídeo?

– Sim, claro, vou fazer outro vídeo e lançar outro single, mas ainda não sei quando e ainda não está eleito. Eu já tenho minhas favoritas mas ainda não se confirmou.


Fonte: Dulce Brasil

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